Encontro na França foi dedicado à relação entre Batismo e comunhão eclesial. Procurou-se responder à pergunta sobre qual tipo de comunhão eclesial pode manifestar-se desde quando católicos e luteranos partilham o Batismo?
Cidade do Vaticano
Realizou-se de 17 a 24 de julho passado em Kligenthal, na França, o último encontro da quinta fase de diálogo da Comissão luterano-católica de estudo sobre a unidade. Promovida pela Federação Luterana Mundial (FLM) e pelo Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos, esta fase de diálogo foi completada após nove anos de trabalho.
Encontro dedicado à relação entre Batismo e comunhão eclesial
Baseando-se nos documentos precedentes acerca do Batismo, a Doutrina da Justificação, a Eucaristia, o ministério e a apostolicidade da Igreja, este último encontro foi dedicado à relação entre Batismo e comunhão eclesial. Em particular, se procurou responder à pergunta sobre qual tipo de comunhão eclesial pode manifestar-se desde quando católicos e luteranos partilham o Batismo?
Superar a divisão da mesa eucarística
Uma pergunta, ressaltou o pastor luterano Kaisamari Hintikka, que pede uma resposta também a partir dos compromissos expressos pelo então presidente da Federação Luterana Mundial, Munib Younan, e pelo Papa Francisco em Lund (Suécia) em 2016, por ocasião da abertura dos 500 anos da Reforma, em relação ao perdurar da divisão da mesa da Ceia do Senhor – sobretudo em referência aos casais interconfessionais.
O relatório será agora recebido pela Federação Luterana Mundial e pelo Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos e será publicado nos primeiros meses de 2019.
Comissão produziu documentos de grande relevância ecumênica
A Comissão luterano-católica – atualmente copresidida pelo bispo luterano finlandês Eero Huovinen e pelo bispo católico britânico William Kenney – foi instituída em 1967 e, ao longo dos anos, produziu documentos de grande relevância, como a “Declaração conjunta sobre a Doutrina da Justificação para a fé”, assinada em 31 de outubro de 1999 em Augsburg, na Alemanha, e “Do conflito à comunhão” de 2013 que definiu a possibilidade de uma celebração ecumênica dos 500 anos da Reforma protestante.
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