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Clamores das Infâncias: Pastoral do Menor

CLAMORES DAS INFÂNCIAS E JUVENTUDES – Assembleia Nacional da Pastoral do Menor apresenta uma breve análise de conjuntura social e eclesial

 

O segundo dia da IX Assembleia Nacional da Pastoral do Menor, que acontece entre os dias 14 e 18 de novembro de 2017, no Recanto Coqueiro Dágua, em Santa Luzia/MG, teve destaque significativo para importantes questionamentos no âmbito social. Através da metodologia do VER, JULGAR e AGIR, foram apresentados os clamores da sociedade nos aspectos econômico, político, social e ambiental.

O assessor do encontro na manhã de quarta-feira, 15/11, deputado Renato Roseno, apresentou um painel em que destacou os impactos do desenvolvimento capitalista. Para ele, há uma crise do modelo civilizatório, que deixa na sociedade sinais de intolerância, injustiça, desumanização, violências e crise humanitária: Estamos vivendo a volta do Estado autoritário. Um individualismo que nos leva ao desalento nas formas políticas convencionais. Há muita desigualdade pública no Brasil, e isso provém de uma concentração de riquezas.

Ao ser questionado quanto ao impacto dessa realidade nas infâncias e juventudes, ele comentou: Há, hoje, uma invisibilidade das múltiplas infâncias e juventudes, uma recusa de direitos fundamentais.

Para finalizar, o deputado Renato Roseno mencionou alguns clamores que alcançam o público marginalizado e elencou as dimensões fundantes de um projeto emancipacionista, são elas:

Ainda na parte da manhã, o Assessor das Pastorais Sociais da Comissão Episcopal para o Serviço da Caridade, Justiça e da Paz, Frei Olávio José Dotto, continuou a atividade apresentando um painel sobre a conjuntura eclesial, lembrando a todos que não se deve esquecer dos pobres, buscando o desafio de uma Igreja em Saída: Como fazer para que os pobres estejam em nosso coração e no coração da Igreja? Essa pergunta representa a prova de fogo em nossa missão. Vejo que o grande desafio está em não nos descuidarmos do serviço da caridade, e não cairmos na tendência do assistencialismo, comentou.

O encontro continuou com debates e um momento de espiritualidade. Já à noite, o Assessor da CNBB e Coordenador de Pastoral da Arquidiocese de Mariana, padre Geraldo Martins, abordou o painel JULGAR. Para ele é necessário ter vínculo com a acolhida aos que buscam ajuda, com o amor ao próximo e o com serviço em prol da sociedade: Desta forma, é possível pensar e articular os melhores caminhos para se enfrentar os inúmeros desafios da Pastoral do Menor, afirmou.

 

(Informações/Fotos: Janaína Gonçalves / Camilla Moreira)

Membros da Equipe Executiva do Observatório da Evangelização